sábado, 28 de agosto de 2021

 


Ela teve uma ideia!

Quando assistimos a uma entrevista ou reportagem falando sobre o empreendedorismo feminino, alguma coisa nos afeta, que chega a aquecer o nosso coração, não é mesmo?

Estou falando de nós mulheres! De maneira nenhuma esse texto exaltará o feminismo ou as diferenças entre os gêneros, pelo menos não é essa a minha intenção. Mas eu gostaria de dedicar esse texto a todas as guerreiras que conheço e ainda vou conhecer.

Ao longo da minha trajetória conheci diversas mulheres empreendedoras, com suas diferentes histórias, começos, recomeços e tropeços. Aquelas que nasceram determinadas a criar e as que foram forçadas pelas circunstâncias da vida.

Tenho um carinho especial por essas que nos inspiram todos os dias e nos fazem enxergar os nossos problemas (que achamos enormes) sob uma nova perspectiva.

Tem aquela que herdou um negócio da família tradicional, e algumas vezes contrariando todas as expectativas toma a frente da organização com suavidade e firmeza ao mesmo tempo, se é que isso é possível. Essa mesma que é uma líder inspiradora e forte, que comanda os negócios com sensibilidade e raciocínio prático. Cuida da família, dos filhos, dos pais, da empresa com jogo de cintura e malandragem necessários.

Daí vamos ao meu exemplo preferido... daquela que foi literalmente empurrada para o empreendedorismo como única oportunidade de sobrevivência dela e da família. De quem teve que aprender a administrar a casa, os poucos recursos, e a conquista de clientes que garantam o pão.

Quando caminho pelo centro da cidade, vejo muitas mulheres carregando suas crianças para as cuidadoras, escolas e creches que possibilitam que ela tenha tempo para trabalhar. Mas o meu olhar para em pequenas lanchonetes sobre rodas, as chamadas carrocinhas, que atrás ou ao lado tem um carrinho ou um compartimento que guarda o bem mais precioso dessas guerreiras do mundo real, seu bebê pequeno.

Criança essa que ainda não tem noção do grande presente que recebeu ao ter a oportunidade de ser criado por tão valorosa mãe, profissional e mulher. Aquela que não tem outra alternativa, a não ser levar o filho, faça chuva ou faça sol, com ela, porque não tem com quem deixar.

Uau! Se eu pudesse, daria um grande abraço, demorado, em cada uma dessas mulheres, incluindo as que eu não tive o prazer de conhecer. Quanta inspiração, quanto amor!

Talvez por uma característica cultural, mas simplesmente não conseguimos ser mães e profissionais separadamente! A cada dia vamos lutando e conquistando o nosso espaço e nossos direitos. Direito de estudarmos, trabalharmos, formarmos família, cuidarmos dos nossos pais, dos nossos avós, cuidar... essa é a palavra.

Quando uma mulher resolve empreender, ela traz consigo uma série de “e se”. Nos colocamos em xeque o tempo todo. Nos permitimos duvidar de nós mesmas e de aprender, com humildade e firmeza, com todos a nossa volta.

Somos empáticas, sensíveis às expectativas dos nossos clientes, lutamos contra uma visão emocional e a aliamos a uma perspectiva racional. Acredito que essa mistura é o grande segredo de tantas empreendedoras de sucesso. Nada de exagero com o lado esquerdo do cérebro e nem o lado direito, os dois trabalham juntos.

Se tu conheces alguma empreendedora de sucesso ou que está começando nesse mundo incerto, aproveite para admirar, aprender e compartilhar boas histórias de luta, de pequenas vitórias e grandes desafios.

Já conquistamos muitas coisas ao longo da história e ainda estamos no começo da caminhada, onde todas as empreendedoras mulheres poderão sonhar com a independência financeira, porque independência de pensamento nós temos de sobra e se ainda não percebemos isso, nem começamos a trilhar o caminho que nos aguarda.

Cabeça e coração trabalhando juntos é igual a mulher empreendedora!

Qual é o seu maior desafio empreendedora?


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 Material da palestra "O corpo fala! E muito!"