Uso as ferramentas certas?
Quando falamos de relacionamento
com o cliente imaginamos uma série de situações. Como quando atendo meu cliente
no balcão, por telefone, por algum meio digital, são inúmeras as situações que
nos treinam para atender e encantar quem gosta dos nossos produtos.
Quando o Sr. José do mercadinho
atende seus clientes, conhece cada um deles, o nome, a família, seus hábitos de
compra, até mesmo seus problemas. Sim! O Sr. Zé sabe quando aquele cliente não
conseguiu emprego, não consegue pagar as contas, está tendo problemas com os
filhos, e o melhor de tudo: comemora as vitórias pessoais com seus
amigos/clientes.
Por uma questão de
industrialização necessária, em função do crescimento da população e
desenvolvimento das sociedades, o Sr. Zé está ficando cada vez mais raro de se
encontrar. Mas ainda temos os pequenos mercados de bairro que nos olham com
aquele mesmo interesse que o quitandeiro demostrava.
Daí tenho um detalhe importante
para passar... Estamos cansados de números, cada vez mais estamos à procura do
atendimento do Sr. Zé, até no novíssimo ambiente digital. Será que isso é
possível? Atender a um mercado de milhões de consumidores, onde a maioria deles
nunca vimos o rosto sequer, com o mesmo interesse e empatia que aquele
simpático dono do armazém nos passava.
Seria cômico se não fosse até
triste. Desenvolvemos máquinas, inteligência artificial, softwares
impressionantes, atendimentos virtuais complexos e as pessoas, cada vez mais,
querem voltar a ser atendidas pelo Sr. Zé do armazém. Por que?
A resposta vem justamente da
simplicidade. Sentimos falta que nos observem nos detalhes, que entendam o que
realmente precisamos, daquela piada de botequim, de conversa mesmo! Já passou
da hora de usarmos a nossa tecnologia para nos atender da maneira mais simples,
precisamos atender a nossa humanidade. Aquela que necessita de empatia,
simplicidade, e principalmente particularidade. Deixamos de ser a “massa” há
algum tempo.
Para isso já temos uma ferramenta
fantástica, que nos dá a capacidade de atender aos nossos clientes quase de
maneira individual. Claro! Sem me atrever a comparar com o Sr. Zé, mas já nos
dá um diferencial tremendo.
Estou falando da ferramenta
chamada CRM (customer
relationship management, ou, em português, gestão de relacionamento
com o cliente). Esse sistema não é uma novidade, na verdade se falarmos em
tecnologia atual, essa ferramenta é até velha. Mas com a inteligência de
programadores e o conhecimento dos profissionais de marketing ou gestores
trabalhando juntos, essa importante ferramenta se desenvolve e se aprimora cada
vez mais.
A partir do momento em que o primeiro
atendimento ou contato é feito com o teu cliente, ou potencial cliente, os
dados desse entram em um grande banco de dados. Lá esses dados ficam
armazenados de uma maneira organizada.
Com todos os dados salvos, tais como
sexo, idade, profissão, renda, hábitos de compra, endereço, formação, estrutura
familiar (filhos, marido, etc.) esse sistema organiza essas informações por
similaridades, por exemplo: pessoas do mesmo sexo, mesma faixa etária, mesma
estrutura familiar, e assim por diante. Com esses dados organizados em blocos
similares podemos começar a atender essas pessoas justamente em suas
necessidades e desejos.
Portanto, esses grupos, formados pelo
CRM, receberão comunicação personalizada. Reduzindo, quase a zero, o risco do
esforço de marketing em divulgação dos teus produtos.
Ninguém recebe informação que não venha
de encontro às suas particularidades. Dessa forma os clientes se sentem
atendidos de maneira completa, sem excesso e nem falta de detalhes nas
comunicações que recebe.
Existem inúmeros modelos de CRM para
atender a cada negócio. Com mais desdobramentos ou menos esses programas nos
auxiliam a trazer o nosso cliente para perto e fazer com que eles sintam as
suas expectativas atendidas. E expectativas atendidas movimentam essas pessoas
à fidelização, ou seja, eles voltam e trazem amigos e familiares com eles.
Aproveite a tecnologia a seu favor, mas
não viva em função dela. Ela foi criada para nos servir e não ao contrário...
Aaaah e viva o Sr. Zé!!!
Como tu atendes o teu cliente?
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