Fazer o novo com o velho!
A pouco comecei a estudar as
diferentes formas de incluir tecnologia a educação. E esse é um assunto tão
atual que quanto mais se pesquisa, mais aparece material sobre.
Como professora, ao longo do
caminho descubro novos caminhos para ganhar a atenção dos alunos de diferentes
formas. Daí vem a tão falada tecnologia e se coloca na nossa rotina o tempo
todo.
Penso que tecnologia não se trata
apenas de games, aplicativos, quiz, vídeos e equipamentos que podemos incluir na
vivência dos alunos. Mas tecnologia envolve muito mais interação, formas
diferentes de fazer acontecer o aprendizado, novas experiências e propor novos
desafios.
Fico encantada com quantas
possibilidades as inovações tecnológicas que citei podem transformar a
experiência dos alunos. Mas, na minha opinião, nada envolve mais os expectadores,
quanto uma linguagem apropriada e trazer a teoria das disciplinas para a
vivência de cada um.
Quando passo um conceito de algo
para os meus alunos, depois de compreenderem a teoria, tento partir diretamente
para os depoimentos práticos. De tudo o que aprendemos durante o dia, apenas
10% ficam realmente guardados. Loucura né? Então somos desatentos por natureza.
De jeito nenhum!
Primeiro que os gênios que visitam
a humanidade de tempos em tempos utilizam no máximo os mesmos 10% da sua
capacidade mental. Que dirá nós, simples mortais! Desaminou? Que nada!
Todas as informações que
recebemos ao longo do dia, são processadas pelo nosso entendimento, mas somente
aquilo que o nosso cérebro julga como “importante” para a nossa vida cotidiana,
ele guarda efetivamente.
Então os educadores tem uma
missão desafiadora! Fazer com que o conteúdo que ministra faça parte desses 10%
de arquivo mental diário. Como competir com isso com tanto assédio de
informação que os alunos vivenciam minuto a minuto?
Me fiz essa pergunta inúmeras vezes,
e algumas ações que compartilho com meus estudantes passo aqui:
- Sempre relacione os termos
abordados a vivência prática de cada um;
- Depois de teorizar, exemplifique
a aplicação dessa teoria com exemplos próprios e convoque a todo momento os
depoimentos dos ouvintes;
- Passe atividades que façam
relação com os dois pontos, teoria e prática, mas prática que a pessoa
realmente vai utilizar em sua vida pessoal ou profissional;
- Elogie em público e critique em
particular! Essa é batida, mas é essencial!
O pré julgamento é um bichinho
que nos persegue a todo momento. Aquele aluno que julgamos ter mais dificuldade
ou ser mais desatento, muitas vezes é a pessoa mais vai contribuir no grupo,
com sua experiência de vida.
Então a última dica... NUNCA pré
julgue alguém, e se alguns tiverem mais dificuldade, mas ressalto aquele que
tem dificuldade, mas se esforça em participar, estenda sua mão e o auxilie a caminhar
com a turma.
Engraçado que venho nesse texto
para falar de tecnologia, e acabei falando do velho jeito de ensinar, acontece
que esse “velho jeito” que mencionei acaba sendo tecnologia para alguns.
Então antes de fazer aquela aula
SHOW, se certifique que aquele velho jeito esteja todo ok.
Qual a sua melhor experiência com a tecnologia?