segunda-feira, 22 de novembro de 2021

 


Será que os padrões estão mudando?

Em meus estudos sobre as mudanças que estão ocorrendo no mundo da comunicação me deparo com novidades diárias. E boas novidades!

Nasci na década de 80 e cresci assistindo as publicidades serem marcadas por padrões colocados como pré-requisito para a felicidade. Na infância não tinha muita ideia do que estava realmente acontecendo, mas quando entrei na adolescência, comecei a acompanhar tristes histórias de amigas e seus familiares que lutavam desesperadamente para ser integrante daquele mundo criado pela comunicação.

Infelizmente, em 2021, quase 2022 ainda podemos citar tantos exemplos de seres humanos que entram em uma esteira de indústria de produção em série de aparências. Assistimos todos os dias as pessoas gastarem alguns milhares para ficar com o rosto ou o corpo igual ao chamado padrão de beleza.

Cada um sabe de si obviamente, mas trago aqui uma reflexão sobre as transformações da “coisificação” de pessoas para o maravilhoso amor próprio.

Somos tão maiores que os produtos e ferramentas que criamos, mas nem todos têm essa visão e acabam se tornando dependentes das nossas próprias criações e descobertas.

Vamos logo para a parte boa?

O marketing passou e passa por um movimento muito legal! Estamos, cada vez mais, vendo pessoas reais nas telas da TV, nas páginas de revistas e jornais, nas placas de rua, na Internet.

Não que as pessoas que trabalham com moda não sejam reais!! De maneira nenhuma. Mas temos que concordar que não é todo dia que esbarramos com alguém de único padrão “correto” de beleza indo na farmácia, no mercado ou a universidade.

Temos belezas de todos os tipos! Digo beleza porque somos perfeitos em nossas diferenças. Diferenças essas que não estão só nos detalhes do corpo, mas as diferentes formas de pensar e levar a vida.

Me dá uma sensação de felicidade, sendo da área, em assistir comerciais, publicidades e propagandas que exaltam pessoas que cruzam nossos caminhos diariamente. O consumidor, finalmente, consegue se enxergar nas telas, consegue se sentir representado.

Acredito que temos ainda um longo caminho pela frente, mas como sempre, prefiro ser positivista e acreditar que os pensamentos estão evoluindo.

Tu aí que ainda sofre para entrar em algum padrão, desista! Seres humanos não têm números de lote de fabricação, somos únicos e insubstituíveis. E que bom que os veículos de comunicação estão atentos a esse belo movimento.

Então lá vou eu me arriscar com dicas... Empresário, empreendedor, marketeiro, preste atenção a riqueza e a beleza do “normal”.

Agora tenho vontade de trabalhar em uma agência de modelos como recrutadora. E tu?


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 Material da palestra "O corpo fala! E muito!"