Será que os padrões estão
mudando?
Em meus estudos sobre as mudanças
que estão ocorrendo no mundo da comunicação me deparo com novidades diárias. E
boas novidades!
Nasci na década de 80 e cresci
assistindo as publicidades serem marcadas por padrões colocados como pré-requisito
para a felicidade. Na infância não tinha muita ideia do que estava realmente
acontecendo, mas quando entrei na adolescência, comecei a acompanhar tristes
histórias de amigas e seus familiares que lutavam desesperadamente para ser
integrante daquele mundo criado pela comunicação.
Infelizmente, em 2021, quase 2022
ainda podemos citar tantos exemplos de seres humanos que entram em uma esteira
de indústria de produção em série de aparências. Assistimos todos os dias as
pessoas gastarem alguns milhares para ficar com o rosto ou o corpo igual ao
chamado padrão de beleza.
Cada um sabe de si obviamente,
mas trago aqui uma reflexão sobre as transformações da “coisificação” de
pessoas para o maravilhoso amor próprio.
Somos tão maiores que os produtos
e ferramentas que criamos, mas nem todos têm essa visão e acabam se tornando
dependentes das nossas próprias criações e descobertas.
Vamos logo para a parte boa?
O marketing passou e passa por um
movimento muito legal! Estamos, cada vez mais, vendo pessoas reais nas telas da
TV, nas páginas de revistas e jornais, nas placas de rua, na Internet.
Não que as pessoas que trabalham
com moda não sejam reais!! De maneira nenhuma. Mas temos que concordar que não
é todo dia que esbarramos com alguém de único padrão “correto” de beleza indo
na farmácia, no mercado ou a universidade.
Temos belezas de todos os tipos!
Digo beleza porque somos perfeitos em nossas diferenças. Diferenças essas que
não estão só nos detalhes do corpo, mas as diferentes formas de pensar e levar
a vida.
Me dá uma sensação de felicidade,
sendo da área, em assistir comerciais, publicidades e propagandas que exaltam
pessoas que cruzam nossos caminhos diariamente. O consumidor, finalmente,
consegue se enxergar nas telas, consegue se sentir representado.
Acredito que temos ainda um longo
caminho pela frente, mas como sempre, prefiro ser positivista e acreditar que
os pensamentos estão evoluindo.
Tu aí que ainda sofre para entrar
em algum padrão, desista! Seres humanos não têm números de lote de fabricação,
somos únicos e insubstituíveis. E que bom que os veículos de comunicação estão
atentos a esse belo movimento.
Então lá vou eu me arriscar com
dicas... Empresário, empreendedor, marketeiro, preste atenção a riqueza e a
beleza do “normal”.
Agora tenho vontade de trabalhar
em uma agência de modelos como recrutadora. E tu?
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